SAÚDE

Ômega-3 tem propriedades antiepilépticas

Estudos brasileiros indicam que o Ômega-3 ajuda no tratamento da epilepsia e no controle de inflamação crônica ...

Publicado em 17/02/2011 às 11:14Atualizado em 20/12/2022 às 01:37
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Estudos brasileiros indicam que o Ômega-3 ajuda no tratamento da epilepsia e no controle de inflamação crônica em casos de resistência insulínica. Os dois trabalhos foram apresentados no XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo. De acordo com a pesquisa, as propriedades anti-inflamatórias do composto foram apresentadas pelo professor de pós-graduação de Medicina Antienvelhecimento da Unip, Jorge Jamili. Ele explica que o nosso DNA não se adaptou às mudanças comportamentais e alimentares dos últimos 80 anos e os maiores causadores de óbito são obesidades, estresse e sedentarismo.

Por conta dessas mudanças, o homem reduziu entre cinco e dez vezes o consumo de ômega-3, o que aumentou a predisposição para o desenvolvimento de doenças crônicas.

A pesquisa aponta que a crescente prevalência de alimentos com alto índice glicêmico nas refeições faz com que os níveis de glicose (açúcar) e de insulina subam rapidamente após a refeição, porém os níveis do primeiro caem muito mais rapidamente que os do segundo, criando resistência insulínica”, esclarece. Dessa forma, o organismo fica mais suscetível a inflamações crônicas - daí a importância da suplementação alimentar com ômega-3.

Uma dieta rica em ômega-3 reduz o nível de triglicérides e colesterol LDL no sangue e previne a formação de coágulos. Para a nutricionista Tânia Mara Sarraff, os benefícios nutricionais dos peixes são muito relevantes para a saúde, pois são fontes de proteínas de alto valor biológico, assim como as carnes. “Isso significa que eles são importantes para a síntese de proteínas, construção e reparação de tecidos e participam do sistema imunológico. Os peixes possuem baixo teor de gordura saturada, maior proporção de ácidos graxos essenciais e são ricos em ômega-3, vitamina D e selênio”, destaca. Ela explica que o ômega-3 está relacionado ainda com a redução do risco de desenvolver doenças cardíacas.

As principais fontes da substância são peixes de água fria, como sardinha, salmão, arenque, atum e anchova, mas já existem compostos suplementares eficazes e a Ciência já trabalha no desenvolvimento de alimentos naturalmente enriquecidos com ômega-3, como uma soja em aprovação nos Estados Unidos.

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