A doença é caracterizada por perda de funções musculares que atinge pessoas que tiveram poliomielite e chegam aos 40 anos.
O Brasil conseguiu incluir no Catálogo Internacional de Doenças a Síndrome Pós-Poliomielite (SPP). Caracterizada por uma nova perda de funções musculares que atinge pessoas que tiveram poliomielite e que chegam aos 40 anos, a SPP muitas vezes assume caráter incapacitante. Assim, a doença não poderá ser mais ignorada por peritos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ao analisar pedidos de aposentadoria precoce. A iniciativa, que começou na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), deve beneficiar cerca de dez mil pessoas só na cidade de São Paulo e outras dezenas de milhares no país, todas com sequelas de poliomielite e 60% já acometidas pela SPP. Antes de ser reconhecida como doença, o entendimento sobre a SPP era de que os danos causados pela poliomielite não evoluíam, e se o cidadão conseguiu trabalhar até aquele momento estaria apto a esperar a aposentadoria por tempo de serviço.