Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai avaliar o impacto do jejum na rotina das mulheres. Voluntárias de 18 a 59 anos e com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 35 estão sendo recrutadas. Elas vão passar um dia sem comer por 10 horas.
As dietas intermitentes tornaram-se cada dia mais populares entre quem quer reduzir o peso sem renunciar completamente a alimentos calóricos. Além disso, alguns estudos têm vinculado essa dieta a benefícios para a saúde, reduzindo cardiopatias e risco de câncer, por exemplo. No entanto, especialistas apontam que não há estudos científicos suficientes para confirmar os benefícios da prática de forma contundente.
“Ainda há pouco estudos sobre os efeitos inflamatório e metabólico do jejum. Queremos avaliar o impacto dele nas atividades de vida diárias”, disse a nutricionista do Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos da Faculdade de Farmácia, Jenneffer Braga, responsável pelo projeto, ao G1 Minas Gerais.
O teste será realizado em um único dia, quando as participantes farão jejum de dez horas enquanto realizam sua rotina normal de vida. Elas serão duplamente avaliadas, uma vez pela manhã e no fim da tarde. As mulheres participantes vão passar por avaliação de peso, altura e circunferências corporais, bioimpedância (composição corporal, água, massa de gordura e massa livre de gordura), calorimetria (calorias gastas por dia), pressão arterial e coleta de sangue.