Ao longo do ano de 2009, a maior farmacêutica mundial – a Pfizer – vai despedir cerca de 800 cientistas, uma medida que surge dos maus resultados registrados na área da investigação, mas também devido à necessidade de cortes de custos. A farmacêutica antevê quebras nas receitas este ano, pelo que, segundo a porta-voz da Pfizer, Kristen Neese, no decorrer de 2009, entre 5% e 8% dos trabalhadores vão ser dispensados. Desde janeiro de 2007 que a empresa desenvolve um plano de reestruturação, medidas que já resultaram na dispensa de 13.500 funcionários e no fecho de oito fábricas. Vale ressaltar que, em setembro de 2008, a Pfizer já havia anunciado que iria reduzir as suas áreas de investigação, ou seja, restringiria as pesquisas a apenas seis áreas: câncer, Alzheimer, esquizofrenia, dor, inflamações e diabetes. A possibilidade de investir em pesquisas relativas a novas áreas, como é o caso das doenças cardiovasculares, foi abandonada pela Pfizer, informa entidade ligada ao setor farmacêutico.