Caspa atinge de 2% a 5% da população, sendo mais frequente no sexo masculino, com início gradual das lesões. Pode ser mais intensa nos recém-nascidos e a partir da adolescência, períodos de maior atividade das glândulas sebáceas, segundo especialistas.
Paula Sena é especialista em cabelo e afirma que a caspa não é propriamente uma doença e tem de ser diagnosticada através de uma análise capilar. “Temos que avaliar toda a estrutura do cabelo e do couro cabeludo. No entanto, há tratamento. Basta encontrar um produto que realmente faça efeito. Isso depende de cada pessoa”, destaca.
Alguns especialistas afirmam que a caspa é a escamação do couro cabeludo e pode ser causada por estresse, ou oleosidade. Quando se ouve falar em caspa, o primeiro pensamento que vem à cabeça são os sinais na roupa, efeito da descamação, sem se esquecer da oleosidade excessiva que aparece no couro cabeludo, formando crostas que, às vezes, gera coceira entre vários outros incômodos.
Aos primeiros sintomas, a pessoa deve procurar um profissional especializado em cabelo. Caso o tratamento indicado não tenha o efeito desejado, o dermatologista deve ser consultado, pois o problema pode evoluir para uma dermatite seborreica.
Tratamento. Existem vários xampus e até condicionadores vendidos em supermercados e farmácias que oferecem fórmulas anticaspa. Segundo Paula nenhum deles é contra-indicado, mas ela destaca que existem produtos específicos, com substâncias que vão agir melhor no controle da caspa. “Normalmente, é necessário fazer um teste para saber qual é o mais indicado para cada pessoa”, finaliza.
A caspa não aparece somente no couro cabeludo. Principalmente durante a primeira infância, é comum o surgimento em outras regiões do corpo, como no rosto, ao redor do nariz, sobrancelhas e atrás das orelhas. Em crianças, costuma se manifestar na região que entra em contato com a fralda. Em certos casos, a fitoterapia, que utiliza plantas medicinais, pode auxiliar no tratamento.