Médica cooperada da Unimed Uberaba recomenda uso de soro fisiológico para hidratar as mucosas para suportar a agressão causada por ar impuro
A Dra. Karoline Bento Ribeiro afirma que a ingesta de água é a forma mais importante para evitar complicações respiratórias diante deste tempo (Foto/Divulgação)
Os pacientes com asma e rinite alérgica, em tempo seco, de estiagem e com o agravamento com as queimadas, devem redobrar os cuidados. O alerta é da médica cooperada da Unimed Uberaba, Dra. Karoline Bento Ribeiro, acrescentando que eles devem manter o uso das medicações inalatórias de uso contínuo, conforme recomendação médica. Os pacientes com rinite alérgica devem lavar bem e regularmente o nariz quatro vezes ao dia, no mínimo, com soro fisiológico 09%, e usar as medicações tanto tópicas, como às vezes orais, de acordo com a prescrição.
Para prevenir problemas respiratórios, diante da estiagem e queimadas, a pneumologista destaca que deve ser aumentada a ingestão de água, atentando-se aos pacientes cardíacos e renais, que possam ter alguma restrição. Além disso, ela recomenda o uso de umidificadores, ou toalhas úmidas, bacias com água, em domicílio, para aumentar a umidade do ar dentro de casa. Havendo ventos com poeira, fechar as janelas, evitando que as partículas impuras entrem em casa. A médica alerta ainda que diante de umidade relativa do ar crítica, menos do que 20%, as pessoas devem evitar atividade física ao ar livre.
A doutora reforça que a hidratação é a forma mais importante para evitar complicações diante deste tempo. As faixas etárias extremas, crianças e idosos, necessitam reforçar mais esta recomendação. Observa, ainda, que lavar o nariz é importante para manter a mucosa nasal hidratada para poder suportar a agressão causada pelo ar impuro, e ajudar para que todo o sistema respiratório superior filtre as partículas e impurezas do ar. "Hidratar a mucosa nasal com soro fisiológico é de suma importância".
A fumaça de queima de material orgânico, de acordo com a especialista, é tóxica. Ela tem monóxido de carbono, que pode levar ao surgimento de doenças respiratórias, tanto agudas como crônicas. Os principais sintomas preocupantes que devem levar as pessoas a procurar atendimento médico, diante deste tempo, segundo a pneumologista, são falta de ar, crises de tosse, febre e crises de chiado no peito.
No caso de crianças em situações de agravamento, os clientes Unimed contam com o Centro Infantil. A unidade funciona na avenida Guilherme Ferreira, 767, e atende a casos menos complexos, com hora marcada pelo WhatsApp 34 3338-0535 para o dia, ou, no máximo, dia seguinte.