Professora de Educação Física revela benefícios de alongamentos

Eles antecedem e finalizam as atividades físicas, mas nem sempre são levados tão a sério como deveriam. A professora Adélia Montandon de Queiroz, bacharel em educação física, garante que exercícios de alongamento antes e depois do treino trazem inúmeros benefícios.   Segundo a especialista, ao alongar o corpo, as pessoas, sejam atletas de fim de semana ou profissionais, além de se prepararem para o esforço que vão praticar, evitando lesões articulares e musculares, também aumentam o rendimento na atividade física. O ideal, de acordo com a professora, é que sejam realizados exercícios de alongamento durante 5 a 10 minutos, antes e depois do treino, sejam malhação, corrida ou outro.   Mas o alongamento não só garante maiores resultados aos exercícios do treinamento comum. Ele se tornou uma modalidade independente e, hoje, já existem aulas específicas desse exercício em algumas academias. O espaço atrai cada vez mais a atenção de jovens e, principalmente, do público da terceira idade.   “Falar em resultado é complicado, porque depende da frequência e da intensidade do alongamento que se pratica. Mas, em apenas dois meses, alguns alunos já notam uma melhora na qualidade de vida. É inacreditável”, conta a professora. Cada aula tem duração média de 50 minutos, utilizando vários equipamentos, como os elásticos.   A atividade traz diversos benefícios aos praticantes, que variam entre melhorias físicas e mentais. “Por ser mais calma, é uma aula que relaxa o corpo e a mente”, destaca Adélia. Entre os efeitos positivos com a prática regular do alongamento estã maior tonicidade muscular, agilidade, flexibilidade, melhora da respiração e da circulação. Além disso, conforme explica a professora, por se tratar de uma aula em que alguns exercícios são realizados em dupla, há também benefícios sociais para os alunos.   Além das aulas genéricas da modalidade, em que é feito alongamento para todo o corpo, existem turmas específicas de treinamento para a postura, que, de acordo com Queiroz, também são muito procuradas. Afinal, atualmente, as dores nas costas atingem 80% dos adultos e a principal causa da doença é a má-postura.