SAÚDE

Sindicato das Farmácias aprova mudanças

Publicado em 20/08/2009 às 22:36Atualizado em 20/12/2022 às 11:04
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, na terça-feira, 18, uma série de mudanças para o setor de farmácias brasileiro. Dentre as determinações da resolução, está a proibição da comercialização de alimentos, bebidas, piercings e cosméticos ou qualquer produto que não tenha como finalidade a saúde. Atualmente, barras de cereais, refrigerantes e sorvetes são comercializados normalmente nas farmácias locais. Além disso, a regulamentação impede que medicamentos sejam expostos ao alcance dos consumidores. Agora, os medicamentos devem ficar em área de acesso restrito a funcionários ou farmacêutico responsável. Poderão continuar ao alcance do público apenas os medicamentos fitoterápicos, preparações de uso dermatológico e medicamentos oficiais, como água boricada, glicerina e hidróxido de magnésio, bem como adoçantes e suplementos alimentares.   O presidente do Sindicato dos Empresários de Produtos Farmacêuticos de Uberaba (Siemprofar), Lúcio Antunes Silveira, aprova as mudanças e enxerga uma grande vitória nas medidas adotadas pela Anvisa. “Trata-se de uma atitude coerente, pois o medicamento deixará de ser tratado como um simples produto para ser tratado efetivamente como medicamento. Além disso, teremos um ambiente de farmácia mesmo. Era uma medida necessária”, explica. Internet. Também ficou decidido que estão autorizadas as vendas via internet ou telefone. No entanto, nos dois casos fica proibida a venda dos remédios controlados — tarja preta. No caso dos produtos com tarja vermelha, o paciente deverá apresentar a receita ao entregador.   O presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, não concorda com parte das medidas. Para ele, o que deve ou não ser vendido precisa ser regulamentado através de uma lei. Na visão de Sérgio, muitos produtos servem para viabilizar as farmácias. Desta forma, as proibições podem encarecer os remédios. As farmácias têm seis meses para se adequarem às novas normas. Quem não cumpri-las pode pagar multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.    

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