SAÚDE

SUS pode adotar novos medicamentos para tratar psoríase

As novas alternativas de tratamento são mais eficazes e com menos efeitos colaterais

Publicado em 29/10/2018 às 09:01Atualizado em 17/12/2022 às 14:55
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A previsão é que em 2019 pacientes consigam os novos medicamentos atrvés do SUS

No Dia Mundial da Psoríase, celebrado hoje (29), a notícia é boa para portadores da doença. Segundo informações do jornal O Tempo, a Comissão Nacional de Incorporação de tecnologias do Ministério da Saúde recomendou a incorporação de quatro novos remédios no sistema único de saúde: Adalimumabe, Secuquinuabe, Utequinumabe e Etanercepte. Eles agem no sistema imunológico, bloqueando o processo inflamatório que desencadeia a doença.

Os medicamentos que podem entrar no SUS são drogas biológicas, ou seja, elas param a doença antes dos sintomas surgirem, bloqueando o início do processo. Os medicamentos atuais agem no sistema imunológico podendo abrir portas para infecções, principalmente nas vias superiores. Os medicamentos de uso contínuo são caros. Dependendo do tipo de tratamento, o paciente precisa desembolsar de 5 mil a 10 mil reais por mês.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a causa da doença é desconhecida, mas se sabe que pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.

Os sintomas podem incluir:

• Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;

• Pequenas manchas brancas ou escuras residuais pós lesões;

• Pele ressecada e rachada; às vezes, com sangramento;

• Coceira, queimação e dor;

• Unhas grossas, sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes;

• Inchaço e rigidez nas articulações.

Alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa adquirir a doença ou piorar o quadro clínico já existente, dentre eles:

• Histórico familiar – entre 30% e 40% dos pacientes de psoríase têm histórico familiar da doença.

• Estresse – pessoas com altos níveis de estresse possuem sistema imunológico debilitado.

• Obesidade – excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver um tipo de psoríase, a invertida, mais comum em indivíduos negros e HIV positivos.

• Tempo frio – pois a pele fica mais ressecada; a psoríase tende a melhorar com a exposição solar.

• Consumo de bebidas alcoólicas.

• Tabagismo – o cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta.

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