Técnica promete acelerar e intensificar momentos de prazer

As mulheres estão de orelha em pé. Também pudera. Uma nova técnica promete acelerar e intensificar os momentos de prazer antes e durante o ato sexual. Como? Graças a uma injeção de colágeno aplicada no ponto G. Conhecido nas clínicas de cirurgia plástica e dermatologia, o colágeno é uma proteína que garante elasticidade e firmeza da pele e há bastante tempo é usado para preencher as rugas do rosto.   Porém, sua nova função já é febre nos EUA, onde foi batizada com o nome de G-Shot. Trazida ao Brasil pelo cirurgião plástico Murillo Caldeira Ribeiro, a injeção foi testada em 500 brasileiras, mas ainda aguarda a liberação da Anvisa e será apresentada e discutida oficialmente no X Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, maior evento da categoria da América Latina, que acontece de 20 a 22 de março, em São Paulo.   Segundo Murillo, a aplicação é simples, não necessita de internação e a anestesia é local. Embora não exista nenhuma comprovação sobre a real existência do “ponto G”, antes de iniciar a aplicação, é necessário identificar a região da vagina onde o colágeno será aplicado. Para isso, são utilizados estímulos manuais ou elétricos para localizar o tal “ponto”. Após a averiguação, utilizando uma seringa de 1 ml, o médico injeta um volume de colágeno que varia de 0,5 ml a 1 ml no ponto identificado como o mais excitante. Assim que o procedimento terminar (a aplicação dura aproximadamente 15 minutos), a paciente pode ir para casa, normalmente.   A única recomendação médica é não manter relações sexuais durante os primeiros 30 dias após a aplicação. A injeção de colágeno é indicada para mulheres que apresentam depressão do chamado ponto G e em casos de malformação congênita que inibem o orgasmo. Segundo o cirurgião plástico, essa depressão nos tecidos da vagina ocorre por causa do envelhecimento, que gera flacidez da musculatura vaginal ou traumatismos. A injeção de colágeno custa em torno de R$ 2.500,00 e deve ser refeita anualmente, pois a substância é reabsorvida pelo organismo. Murillo diz que a técnica serve para mulheres de todas as idades.