Foto/Jairo Chagas
Maíra Rodrigues alerta: “Caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista”
O Teste da Orelhinha, também chamado de Triagem Auditiva Neonatal ou de Emissões Otoacústicas, é realizado na maternidade ou nos primeiros dias de vida do bebê. Segundo a fonoaudióloga Maíra Rodrigues Sousa Urzêdo, o teste permite a detecção precoce de deficiências auditivas, que podem levar ao atraso da linguagem e do aprendizado. “O exame é rápido e indolor e pode ser realizado enquanto o bebê dorme. Não tem contraindicações”, afirma.
Maíra pontua que, por lei, desde 2010, no Brasil todos os bebês devem ser submetidos a esse exame, ainda na maternidade. Já para as crianças que nasceram fora do ambiente hospitalar é preciso fazê-lo antes de completarem três meses de vida.
“É realizado pelo fonoaudiólogo, com equipamento de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. Ou seja, emite ondas sonoras no ouvido do recém-nascido e analisa a resposta do estímulo”, explica. A fonoaudióloga diz, ainda, que, se não houver resposta ao estímulo do exame, o teste deverá ser repetido dentro de um mês.
Maíra ressalta que, caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista, no caso o otorrinolaringologista, para que sejam feitos exames complementares.