Por ser uma doença relacionada diretamente ao estado emocional ligado à autoimagem, o tratamento é baseado em psicoterapias, para a compreensão do “porquê” da compulsão. “A medicação trata somente dos sintomas, mas não resolve a causa. Encontrar e solucionar as causas, para que ele saiba como lidar com seus conflitos emocionais, buscando alternativas mais adequadas de reação a elas é o fundamental. Os antidepressivos têm ótimos resultados associados a uma reeducação alimentar, com acompanhamento nutricional e uma atividade física moderada”. O apoio e a orientação familiar são fundamentais. “A pessoa pode resolver seus conflitos, mas a família precisa ter um acompanhamento para aprender a lidar com aquela doença — que não sara do dia para a noite — e para não oferecer um clima propício a recaídas, evitando os estímulos do que culminou na doença”, conclui Alessandra.