Segundo o Ministério da Saúde (MS), o novo nível 6 de alerta, considerado nível máximo, não mudará em nada a estratégia de combate ao vírus Influenza A (H1N1), causador da gripe suína. No Brasil, o MS busca manter o trabalho de detecção, monitoramento e tratamento das pessoas infectadas e que estejam em território nacional. Adotada desde 24 de abril, quando foi feito o alerta inicial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nas capitais, o trabalho de fiscalização permanecerá nos portos, aeroportos e rodoviárias, examinando passageiros que desembarcam do exterior ou tiveram contato com alguém proveniente de países infectados. Em Uberaba, dos dois casos suspeitos, nenhum foi confirmado, mas a ação de fiscalização, iniciada no início do mês de maio durante os eventos da ExpoZebu, não continua. De acordo com o gerente de Operações, Segurança e Manutenção da Infraero em Uberaba, Lélio Baldo, as ações de orientação sobre a nova gripe pela Vigilância Sanitária (VS) foram feitas apenas durante a exposição. “Na época da ExpoZebu, que é quando nós temos maior movimento, e que poderia ter passageiros de outros países, a vigilância fez plantão. Depois disso, fazemos o acionamento dos agentes apenas em caso de suspeita, mas sempre que há desembarque orientamos os passageiros, pelo aviso sonoro, que, se apresentarem os sintomas especificados, serão encaminhados para a Anvisa”, informa. Na rodoviária, mesmo com o aumento no movimento em decorrência dos feriados, não houve nenhum trabalho de orientação aos passageiros. A informação é da gerente Rosa Heli Cardoso Martins. Segundo ela, não recebeu nenhuma orientação da VS para manter a vigilância sobre a movimentação de passageiros.