Com dez anos de regulamentação do mercado de genéricos, esses medicamentos representam apenas 18% do mercado farmacêutico. A meta do Ministério da Saúde de alcançar um terço do mercado até 2012 pode não se realizar por causa de dificuldades como o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Em nações como os Estados Unidos e a Alemanha, o volume é de 60%. Se por um lado há espaço para que esse mercado cresça, os preços dos genéricos — que hoje equivalem, em média, à metade do valor dos remédios de marca — só devem cair mais se houver aumento da concorrência, opinam especialistas. Em 2000, os primeiros genéricos entraram no mercado brasileiro e hoje o volume de produtos quadruplicou. Atualmente, o SUS é um importante comprador de genéricos, mas, segundo a indústria, os medicamentos similares, que também copiam drogas de marca, mas sem testes de bioequivalência, são preferidos por garantirem melhor preço em licitações públicas.