Abóbora moranga dispara na Ceasa Uberaba e puxa alta nos preços de outubro
Os preços de alguns produtos comercializados na Ceasa Uberaba registraram forte alta entre os levantamentos de setembro e outubro, conforme dados da Ceasa Minas. As comparações, feitas entre os dias 8 de setembro e 6 de outubro de 2025, apontam que abóbora moranga e amendoim com casca tiveram as maiores elevações no período.
A abóbora moranga, presente nas bancas, teve o maior salto, de R$ 120,00 para R$ 270,00, representando uma valorização de 125% no preço mais comum.O amendoim com casca também teve alta expressiva, subindo de R$ 10,00 para R$ 18,00 o quilo, o que representa uma variação de 80%
Além dos destaques principais, outros produtos bastante presentes na feira também sofreram aumentos que pesam no orçamento de quem faz as compras da casa. A abobrinha italiana, por exemplo, subiu de R$ 80,00 para R$ 100,00 a caixa de 18 kg, uma alta de 25%. Já a abobrinha menina teve um aumento ainda maior: de R$ 130,00 para R$ 180,00 (alta de 38,46%). O maracujá azedo também ficou mais caro, saltando de R$ 120,00 para R$ 200,00 — uma valorização de 66,67%. A batata yacon, conhecida por suas propriedades nutricionais, subiu 33%, e o repolho híbrido teve aumento de 25%, passando de R$ 40,00 para R$ 50,00 por engradado de 30 kg.
Na parte de folhosos e temperos, a alta também foi sentida: a rúcula ficou 28% mais cara, e a salsa mineira — muito usada no dia a dia — teve um reajuste expressivo de 60%, passando de R$ 50,00 para R$ 80,00 o maço com 6 kg. O brócolis mineiro, presente em muitas mesas, teve elevação de 20%. Essas altas são reflexo de fatores como o clima instável, menor produção nas roças e aumento nos custos logísticos. Por outro lado, produtos como tomate longa vida (queda de 9,09%) e berinjela (redução de 20%) apresentaram recuo, trazendo algum alívio para o bolso do consumidor.
Depois de uma alta expressiva em setembro, alguns produtos da Ceasa Uberaba apresentaram recuo nos preços em outubro. Entre os itens com maiores reduções estão a batata lisa, que teve queda significativa de mais de 30%, e o chuchu, que também registrou forte recuo no valor comercializado. Outros produtos como tomate longa vida e cenoura também apresentaram baixa, aliviando o bolso do consumidor e refletindo a boa oferta nas lavouras da região.