Mais uma vez a plantação de trigo em Uberaba voltou a ser abordada por liderança do setor agrícola. Agnaldo Silva, secretário do Agronegócio, opina que a produção no cerrado está avançando constantemente em áreas irrigadas e convencionais. O plantio em larga escala só não ocorre devido a margem de lucro estar limitada.
“O trigo é uma cultura diferenciada e precisa de um manejo diferenciado também. Temos produtores com plantio irrigado em pivôs e também em áreas de sequeiro. Mas se analisar o custo da produção com o faturamento final fica praticamente empatado”, pondera.
O Brasil deve importar 5,6 milhões de toneladas de trigo em 2023/24. Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que no período de em 2022/2023 foram compradas 5,1 milhões de toneladas da commoditie.
Agnaldo prevê que a alta demanda pelo trigo estimule os produtores a encontrar soluções que viabilizem a produção na relação custo/benefício. “A gente entende que está crescendo, tem mercado para isso e eu espero que continue crescendo”.
O trigo estava cotado, segundo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), no dia 8 de fevereiro, em R$1.250,14 a tonelada.