Comando Nacional dos Bancários entrega hoje a pauta de reivindicações à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os bancários pedem reajuste salarial de 11%, sendo 5% de ganho real sobre os salários e 6% para repor a inflação do último ano, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, mais contratações, fim do assédio moral e das metas abusivas ainda constam do documento.
Maurício de Sousa, presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, explica que as reivindicações foram definidas em assembleias regionais, estaduais e nacional. Esse é o início da negociação salarial da classe, que acabou em greve nos últimos sete anos. “Nós antecipamos um pouco à entrega das reivindicações, porém setembro é o mês de se negociar. E nós sabemos que os bancos crescem mais que qualquer indústria no Brasil. Então não tem por que eles negarem o aumento”, esclarece Maurício.
O sindicalista declara que caso o mês de setembro acabe sem um acordo entre patrões e empregados, os bancários podem entrar em greve. “Nós somos maleáveis, aceitamos negociar. Mas se não houver outro jeito, no dia 1º de outubro os bancários vão parar.”