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Brasileiros abandonam talão de cheques

Publicado em 03/11/2010 às 00:47Atualizado em 20/12/2022 às 03:25
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Levantamento realizado pelo Serasa Experian mostra que em uma década o uso dos cheques caiu 57,4%. Em 2000 foram compensados 1.755.490.439 cheques, já em igual período de 2010, os cheques compensados totalizaram 747.539.896. Em entrevista à Rádio JM, o economista Cássio Silveira afirmou acreditar que a tendência é que o uso de cheques caia ainda mais. “As pessoas estão substituindo o cheque pelas facilidades do cartão de débito e crédito, e também pelo dinheiro. O cheque também não é muito seguro, principalmente por conta dos assaltos”, explicou.

O economista ainda falou sobre o aumento no preço dos produtos. Para ele, são diversos fatores que influenciam para que um produto tenha o preço reajustado. “Um exemplo são as bebidas. No final do ano, que coincide com o início do verão, é verificado um consumo maior, geralmente os comerciantes aproveitam essa demanda para reajustar o preço”, explica. 

Sobre uma possível reforma tributária, provocada pela troca de governo, Cássio Silveira acredita que a mudança na forma de tributação do país será difícil de ser concretizada. “O governo concede muitos benefícios sociais e precisa dos impostos para mantê-los. A teia social do Brasil é muito grande, o que dificulta essa redução nos tributos”, afirma.

O economista acrescentou que neste período de fim de ano, o trabalhador brasileiro deve aproveitar o bônus salarial fornecido através do 13º salário. “As pessoas podem utilizar este décimo terceiro de três formas saudáveis para o orçament quitando dívidas, guardando para custeio de pequenos gastos que surgem no início do novo ano ou simplesmente investindo”, finaliza. 

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