DENGUE

Casos de dengue aumentam mais de 260% este ano diante de 2022

No ano passado, foram registrados em Uberaba 1.186 casos e até agora, em 2023, foram confirmados na cidade 4.316 casos e 16 mortes; no Brasil, o aumento de casos foi de 158,8%

Tito Teixeira
Publicado em 16/12/2023 às 17:36
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O painel de monitoramento do Ministério da Saúde indica que a cidade registrou 39 casos graves de dengue (Foto/Reprodução)

Os casos de dengue no Brasil aumentaram em média 15,8% em 2023 em relação ao ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. Em Uberaba, o número de casos confirmados da doença aumentou mais de 260% este ano, em relação a 2022.

Segundo o Painel de Monitoramento de casos de dengue, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em Uberaba a situação superou em muito a média nacional. Em 2022, foram registrados 1.186 casos de dengue no município. Já neste ano, até o momento são 4.316, quase quatro vezes mais registros que no ano passado.

Em 2022, uma morte foi registrada em Uberaba, e em 2023 são 16, com mais uma em investigação.

A faixa etária com maior número de registros de casos de dengue em Uberaba é entre 20 e 29 anos, com 853 casos, sendo 482 entre mulheres e 371 entre homens. A segunda faixa é de 40 a 49 anos, com 742 casos, com 455 mulheres e 287 homens.

Ainda em Uberaba, o Painel de Monitoramento das SES-MG apontou o registro de 39 casos graves da dengue. Das 16 mortes ocorridas no município, oito vítimas tinham problemas de hipertensão; três, diabetes, e dois, doenças renais. As outras três vítimas não tinham registro de comorbidades.

O Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) indicam que, em 2023 no Brasil, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos).

Os números mostram ainda que depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço, cacimba, cisterna) aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo têm 3,2%.

A pesquisa é realizada pela amostragem de imóveis e criadouros com água positivos para larvas de Aedes aegypti no âmbito municipal. Os estados consolidam os dados dos municípios e encaminham ao ministério.

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