Não param de chegar à redação do Jornal da Manhã reclamações referentes ao atendimento e urbanidade dos profissionais que trabalham na Unidade de Pronto-Atendimento
Não param de chegar à redação do Jornal da Manhã reclamações referentes ao atendimento e urbanidade dos profissionais que trabalham na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro São Benedito.
Dessa vez, o vendedor Gilberto Pereira de Barcelos contatou a redação e afirmou que depois de esperar por mais de uma hora para passar pela triagem da unidade, que identifica a ordem de prioridade em que os atendimentos serão realizados, ficou ainda por mais de 5h sentado na cadeira do saguão. “Tinha ido à UPA três dias antes, sentindo febre e vômito. Depois de esperar outras quatro horas, me atenderam, medicaram e mandaram para casa, mas o problema parece só ter piorado com o remédio que foi receitado”, garante.
Segundo o vendedor, como a doença parecia estar se agravando, uma nova visita foi realizada à unidade, mas dessa vez, a espera foi ainda maior. “Cheguei às 8h de ontem [segunda-feira] e só consegui atendimento às 2h de hoje [ontem]. A triagem demorou muito porque quando cheguei havia 50 pessoas na minha frente. Eu era o 51º”, diz Gilberto, que permanece internado até hoje, depois de constatado em diagnóstico que estava com dengue.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em resposta às recentes reclamações sobre a UPA, afirmou que a média de atendimentos diários tem atingido os 300 pacientes, sendo 100 para cada um dos três médicos plantonistas que trabalham na unidade das 19h às 7h.
Em relação à movimentação intensa registrada nos últimos dias, a explicação pode ser a ameaça de novo surto de dengue, já que o período é propício à proliferação da doença.