CIDADE

Casos de dengue no município caem 18,5% no primeiro semestre

Uberaba registrou este ano 164 casos de dengue clássica e um da doença na forma hemorrágica. Até sexta-feira (24) foram registradas 395 notificações, números considerados pelo Ministério da Saúde

Marilu Teixeira
Publicado em 02/08/2009 às 15:24Atualizado em 17/12/2022 às 05:14
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Uberaba registrou este ano 164 casos de dengue clássica e um da doença na forma hemorrágica. Até sexta-feira (24) foram registradas 395 notificações, números considerados pelo Ministério da Saúde. Informação é da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, indicando que 47 casos estão aguardando resultado. Outros 183 foram descartados.

Ainda segundo o relatório situacional expedido pela Vigilância Epidemiológica e pela Vigilância em Saúde, das 395 notificações, nove casos são importados. Destes, três casos foram confirmados (Delta, Santa Juliana e São Francisco de Sales). Três casos aguardam resultado (Belo Horizonte, Iturama e Ribeirão Preto) e três estão descartados (dois de Delta e um de Iturama).

Para o diretor da Vigilância em Saúde, Cleuber Franco Borges, os números estão dentro da normalidade, inclusive com queda de 18,5% nas notificações em relação a 2008. No ano passado foram notificados 478 casos, embora o número de confirmações tenha sido menor: 74 casos. “Mesmo com o acréscimo nos casos confirmados de dengue, vale ressaltar que o momento que o município atravessa é considerado de controle da doença”, disse Cleuber, ressaltando que o Ministério da Saúde avalia como situação de controle o parâmetro de um caso para cada mil habitantes.

Também o índice de infestação do município está controlado, com 0,50% registrado pelo último Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti, o LIRAa, realizado em maio deste ano. O índice caiu em relação ao mês de março, quando foram registrados 2,50%. Os bairros com maior infestação são Leblon, Abadia, Cidade Jardim e Parque São Geraldo. Caixa de passagem e ralo (44,4%) e vaso de planta, bebedouro de animais e fonte (29,6%) são os depósitos predominantes para o mosquito, registrados pelo LIRAa.

Ações. Visitas de rotina nos imóveis e a pontos estratégicos, como ferros-velhos, borracharias e clubes desativados, são ações implementadas durante o ano e continuarão na pauta de trabalho, assim como palestras e reuniões técnicas, além de distribuição de panfletos com orientações. A intenção, segundo Cleuber, é fechar 2009 com seis visitas dos agentes do Centro de Zoonoses a cada imóvel da cidade, a exemplo do que ocorreu em 2008.

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