Mutirão contra a dengue realizado na tarde de ontem, na Vila Arquelau, mobilizou educadores, pais, alunos, profissionais da secretaria de Saúde, Tiro-de-Guerra e Guarda Municipal
Mutirão contra a dengue realizado na tarde de ontem, na Vila Arquelau, mobilizou educadores, pais, alunos, profissionais da secretaria de Saúde, Tiro-de-Guerra e Guarda Municipal. Intitulado “Dengue se não mato, morro”, o projeto organizado pela Escola Estadual Leandro Antônio de Vitto teve o envolvimento de 150 pessoas, que também visitaram a Vila Craide.
Com intuito de orientar os moradores sobre os perigos da disseminação de criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, a diretora da escola, Eliana Lombardi, explicou que a participação dos alunos é essencial para diminuir os casos de dengue no bairro. “Cada aluno trabalha com a família, com os vizinhos, eles ficam muito preocupados porque conhecem pessoas que sofreram com a doença e ajudam na conscientização”, pontuou.
De acordo com Eliana, a prestação de serviço veiculada à aprendizagem dos estudantes já é desenvolvida a três anos, e os resultados mostram a importância de envolver os jovens com questões direcionadas à responsabilidade social. “Uma pessoa só não consegue muito, mas a união de vários vizinhos tem resultado; além disso, nós discutimos em sala de aula o que foi encontrado nos quintais e as consequências do descarte inadequado desses materiais”, observou.
Os moradores apoiaram a iniciativa. A moradora do bairro e agente comunitária Lucivânia da Silva conta que cada um precisa contribuir com as ações. “Não adianta a participação do agente de endemias se cada um não fizer a sua parte, cada um deve cuidar da sua casa”, finalizou. A passeata contou com um trio elétrico que chamou atenção da comunidade, diversas residências passaram por limpeza e os moradores receberam orientação educativa através de panfletos.