As festas juninas já começaram. Nesta época, o comércio volta-se para as tradicionais festas e crescem as vendas de produtos típicos. Os supermercados aproveitam e montam barraquinhas com milho de pipoca e canjica, cachaça, amendoim, paçoquinha, gengibre e itens sazonais para atrair os clientes. Mônica Bonela, que trabalha no departamento de marketing de um supermercado, conta que a barraquinha com os produtos típicos dá resultado. “A gente enfeita bastante, pra chamar a atenção, e realmente dá uma alavancada nas vendas.” As lojas de decoração também se preparam para a época. O vendedor Tiago de Ávila diz que as bandeirinhas são o principal produto, mas chapéus, balões e figuras juninas também acompanham a decoração. “As fantasias têm tanta procura que alguns vestidos têm até fila de espera”, conta Vivian Oliveira. Na loja em que ela trabalha, os vestidos juninos são alugados por R$ 25 a R$ 50. Para os vendedores, o movimento ainda não está como o esperado, mas Vivian explica que pode ser influência da Copa do Mundo. “Está parado ainda, mas em julho costuma ter mais procura. Então vamos torcer pra que melhore o movimento depois que passar a copa.” E começou ontem na Capela de Santo Antônio a trezena para o santo. A igreja fica na rua Oditi Antunes Abreu, 316, no bairro Elza Amui II. O padre Sandro Balmolim conta que todos os dias haverá missa e quermesse. No sábado (5) acontecerá a carreata e no domingo (6) o passeio ciclístico. Os dois eventos terão início às 9h e como ponto de partida a porta da igreja. A festa será encerrada no dia 13, com almoço para a comunidade. Segundo padre Sandro, a tradição do santo casamenteiro começou porque Santo Antônio ajudava moças humildes a conseguir um dote e um enxoval para se casarem.