Dois dias após reforma de banheiro do Piscinão, local volta a receber pichação
Banheiro feminino do Parque das Acácias volta a ser alvo de pichação após receber pintura (Foto/Divulgação)
O Parque das Acácias (Piscinão) voltou a ser alvo de vandalismo com pichações no banheiro feminino, recém-reformado. Segundo o presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Funel), Luiz Alberto Medina, o crime aconteceu durante este fim de semana.
De acordo com o secretário adjunto de Serviços Urbanos e Obras, Pedro Arduini, a primeira parte dos banheiros foi entregue na sexta-feira (28) e, neste momento, estão sendo adquiridos os materiais para o outro lado do parque. Pedro afirma que a entrega demorou um pouco mais do que o previsto devido à quantidade de tinta encontrada nas paredes dos banheiros.
“Só para remover essas tintas demora uns três dias. Tem que aplicar produto químico, senão a tinta não pega. Então, extrapolou devido à dificuldade de remover esse material”, conta.
Luiz Medina informou ao Jornal da Manhã que o local será pintado novamente até a nova depredação, mas volta a chamar a atenção para o desperdício de dinheiro público. “Já picharam depois que reformou. O azulejo limpinho e eles já riscaram lá”, pontua.
É válido lembrar ainda que, durante a reforma, o local foi alvo de furto da fiação elétrica da iluminação na quadra coberta da pista de skate. O prejuízo ficou em torno de R$3 mil, segundo Pedro Arduini. A entrega da iluminação da quadra foi feita nessa segunda-feira.
A reforma começou em 13 de julho, orçada entre R$400 mil a R$500 mil, executada pela empresa SBR Engenharia, contratada para obras de reparo em equipamentos públicos do governo municipal. Além dos banheiros, também serão trocados os alambrados, a iluminação e instaladas novas portas nos quiosques.
Os atos de depredação contra o Piscinão já foram alvo de reclamação de usurários, além do próprio presidente da Funel. Em sua participação no programa Pingo do J, da Rádio JM, em 7 de julho, Medina lamentou a falta de respeito de algumas pessoas para com o espaço público, citando “que demora até seis meses para reformar o lugar e dura 24 horas, 48 horas. Até torneira de plástico, que custa R$4, dura só 24 horas”, denuncia.