Na região da avenida João Machado Borges, os vizinhos reclamam da presença de usuários que se aglomeram em bandos nas portas das residências para consumir entorpecentes.
A dona-de-casa Vanda Maria de Jesus conta que não conseguiu dormir por conta do barulho na noite passada e é privada de sair à rua por medo dos desocupados que fazem ameaças e se acomodam nos passeios e calçadas das residências. “Eu já não tenho paz, não consigo dormir, fico preocupada com meu filho, e não tenho sossego mais”, desabafa.
O aposentado Manoel Divino Pereira lembra que a situação era diferente, mas foi se agravando ao longo do tempo. “Isso aqui era uma tranquilidade só, uma maravilha, mas foi se transformando nesse inferno. É droga, bebida, e o pior, na porta de casa”, protestou.
Os moradores afirmam que não é realizada nenhuma espécie de ronda para combater ações de marginalidade no local, e cobram da polícia ações rigorosas nas rondas pelo bairro. O comandante do 4º batalhão de Polícia Militar, o tenente-coronel João Lunardi, pede que a comunidade use o disk-denúncia. “Além do 190, o número 181 também é um número direto para registros. Todas as apreensões que têm sido feitas ultimamente são através de denúncia anônima”, finalizou.