CIDADE

Éleição da nova diretoria do Hospital da Criança terá disputa

O Hospital da Criança realiza das 17h às 22h de hoje a primeira eleição direta de sua história para composição da nova diretoria

Élvia Moraes
Publicado em 28/04/2010 às 00:09Atualizado em 20/12/2022 às 06:49
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O Hospital da Criança realiza das 17h às 22h de hoje a primeira eleição direta de sua história para composição da nova diretoria. Disputam a presidência a atual gestora Maria Rita Carniel de Melo e a ex-administradora Teresinha Cartafina. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ambas detalharam as metas propostas para o biênio 2010/2012.

Com 74 anos de fundação, o HC presta 78% dos atendimentos pelo SUS, disponibilizando 28 leitos ao sistema e 10 para convênios médicos. Há dois anos à frente da instituição, Maria Rita pleiteia a recondução ao cargo, vislumbrando como principal meta a humanização do estabelecimento.

Entretanto, admite ser um processo gradativo, iniciando-se com a relação entre departamentos, desaguando na valorização do atendimento prestado pelos funcionários. Compõe o seu plano de trabalho projeto para criar 22 novos leitos, destinados aos jovens acima de 13 anos, permitindo desafogar o Hospital de Clínicas da UFTM.

Nestes dois anos em que exerceu a presidência, Maria Rita promoveu a reorganização administrativa e financeira da instituição hospitalar, conseguindo, segundo afirma, “zerar” a dívida de R$ 68 mil com empresa fornecedora de oxigênio. Adequou os gastos à arrecadação, reduzindo percentuais de contratos e trocando fornecedores.

Em carta divulgada à comunidade, a presidente espera reformar o prédio, adquirindo também novos monitores cardíacos com emendas destinadas pelos deputados Fahim Sawan, Paulo Piau e Aelton Freitas. “Desejo eliminar a imagem pejorativa de miserável, pobre e coitadinho. Somos referência no atendimento pediátrico com estrutura dotada de laboratório com tecnologia de ponta”, analisou.

Disposição. A ex-vereadora Teresinha Cartafina presidiu o Hospital da Criança por 14 anos, tendo antecedido Maria Rita no comando administrativo. Ela afirma ter sido o HC foi a primeira instituição a que se dedicou após o casamento, encontrando plena realização profissional.

A disposição em retornar à presidência reside, em sua afirmação, na busca de espaço profissional com apoio da comunidade. “Não existe delimitação de tempo para trabalhar com a saúde”, analisa Teresinha.

O plano de trabalho visando à reconquista do cargo inclui a transformação de casa adquirida em frente do HC, por R$ 85 mil, durante sua gestão, em estrutura de apoio. Cogita a ex-presidente esforços para aquisição de aparelho de ultrassonografia, bem como reforma na estrutura física do hospital.

Estão aptos a votar cerca de 380 associados, incluindo o corpo clínico e ex-diretores.

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