Leitor do Jornal da Manhã entrou em contato com a redação para reclamar do trabalho realizado pela Guarda Municipal. Segundo ele, a equipe tem deixado
Leitor do Jornal da Manhã entrou em contato com a redação para reclamar do trabalho realizado pela Guarda Municipal. Segundo ele, a equipe tem deixado a desejar na fiscalização. Contando que na madrugada do réveillon, por volta das 04h30 ligou para a central solicitando providências para acabar com o que ele mesmo definiu como um “verdadeiro inferno", em que se transformou a praça da Mojiana.
Na denúncia, o reclamante ainda descreveu que o fato ocorre frequentemente, com carros disputando som ensurdecedor, motoqueiros dando "tiros" em suas motos e os telefones divulgados para ação da patrulha estavam desativados. “O que era pouco, agora é nada. Socorro”, desabafou.
O chefe de operações da Guarda Municipal, responsável pela Patrulha do Silêncio, Marco Túlio Gianvecchio, confirmou o problema nos equipamentos telefônicos, com os números 153 e 3313-0557, mas garantiu que já acionou profissionais para contornar a situação.
Ainda de acordo com Gianvecchio, a demanda de atendimentos foi menor durante as festas de fim de ano, devido a bom senso da população.
Foram 33 ocorrências, sendo uma notificação e uma remoção de veículo que estava causando transtornos.
As ocorrências recebidas são automaticamente repassadas à viatura que faz contato com o proprietário, a princípio verbalmente, sendo incidente a notificação é feita por escrito, e em último caso é autuado com 11 Unidades Fiscais do Município (UFM), o equivalente a R$ 1.650,00.
Insuficiente. Para Gianvecchio, o efetivo da Patrulha do Silêncio não é suficiente para atender a demanda de Uberaba. “Nós possuímos uma viatura com quatro profissionais, preparados para usar o decibelímetro e tomar as devidas providências no local”, explicou. Ele disse, também, que combater a poluição sonora é uma das metas a partir de 2010 e prometeu agir com maior rigor. “Nem carros de som que circulam pelas ruas com volume alto será permitido”, concluiu.