Dia do Escotismo foi comemorado ontem em todo o mundo e a celebração ocorre hoje, na sede do 29º grupo de Escoteiros Professor Leôncio Ferreira do Amaral (Gelfa), em Uberaba.
De acordo com o chefe escotista Daniel Gonçalves, a data marca ainda a comemoração dos 15 anos do grupo uberabense. “Um grupo de crianças e adolescentes, com a colaboração do ex-diretor da Escola Castelo Branco, Paulo Lemos de Oliveira, tiveram a ideia de fundar o grupo que hoje é reconhecido na região escoteira de Minas Gerais e também nacionalmente”, afirma.
Além do Gelfa, o 15º grupo de Escoteiro Inconfidentes também é sediado em Uberaba e, juntos, os dois segmentos reúnem cerca de 100 escoteiros na cidade, entre homens e mulheres acima de sete anos, sob o lema “Sempre Alerta”. Para Daniel, o escotismo deve ser considerado como uma atividade voluntária de ajuda ao próximo e formação consciente. “Nosso planeta seria um lugar muito melhor para viver se todos fossemos escoteiros, pois não haveria guerra, desunião, injustiças, desigualdades, falsidade e, principalmente, a fome”, considera Daniel.
Pouco difundido no Brasil, a sobrevivência do movimento enfrenta a internet, jogos online, falta de tempo dos pais e, até mesmo preconceito. Dados da União dos Escoteiros do Brasil (UEB) apontam que, de dez anos para cá o número de inscritos pulou de 75 para 70 mil. Segundo chefe Daniel, o grande problema enfrentado para a difusão do escotismo no Brasil é a falta de divulgação do movimento e publicação das atividades realizadas. “Sem convocação à mobilização não há crescimento e é disso o que precisamos”, afirma ele, ressaltando que no Brasil o escotismo surgiu apenas dois anos depois do que no resto do mundo.
Em relação à reunião realizada hoje na escola Estadual Paulo José Derenusson, no bairro Boa Vista, o Gelfa preparou uma série de atividades que vão desde palestras a dinâmicas em grupo.