
Escultura do Gato Zyon passa por manutenção na Praça Pôr do Sol; retorno está previsto em breve. (Foto/Montagem)
Visitantes da Praça Pôr do Sol, no bairro Olinda, em Uberaba, ficaram surpresos ao notar o recente desaparecimento da escultura do Gato Zyon, instalada em junho no espaço público como parte de um projeto que incentiva a adoção de felinos. A obra de três metros de altura, criada pelo artista Ramiro Silos e produzida pelo escultor uberabense Manoel Simon, chamou a atenção pelo tamanho e pela proposta de engajamento cultural e social, incluindo arrecadação para ONGs de proteção animal por meio de miniaturas e doações. Em entrevista à Rádio JM, a prefeita Elisa Araújo esclareceu a situação.
Diante do sumiço da escultura, moradores começaram a especular sobre o que teria acontecido com o Gato Zyon. Alguns cogitaram a possibilidade de roubo, enquanto outros lembraram que, segundo o próprio artista, a instalação poderia ter caráter temporário, ainda que não houvesse detalhes sobre quanto tempo a obra ficaria exposta na cidade. A curiosidade e a apreensão motivaram questionamentos à Prefeitura sobre o paradeiro do grande felino.
De acordo com a prefeita Elisa, a retirada da escultura foi necessária para preservação da obra, e o retorno à praça será feito em breve. "Nós nos certificamos que ele precisava de reparos. Então, o próprio artista retirou para fazer a manutenção e já, já vai devolver", garantiu.
Além da manutenção, a gestora do município comentou sobre a sugestão de moradores de reposicionar a escultura. Ela foi instalada em direção a parte de trás da praça, ao invés de apontar para a pista da Avenida Nenê Sabino, o que daria maior visibilidade para quem trafega na via. “É uma ideia legal, vamos pedir para mudarem para uma melhor experiência dos visitantes”, afirmou.
A escultura do Gato Zyon é a primeira do Brasil dentro do movimento global de incentivo à adoção felina. A obra foi instalada em Uberaba devido à ligação pessoal do artista com a cidade e à participação do escultor local. O projeto prevê que, se bem preservada, a escultura poderá permanecer na praça por tempo indeterminado, fortalecendo a causa animal e a conexão com a comunidade.