CIDADE

Falta de muro de arrimo causa quedas no Elza Amui

Moradores do Elza Amui 4 denunciam que muros caíram pela 2ª vez. As informações são de que as fortes chuvas contribuíram para que cedessem e acabassem no chão

Publicado em 26/02/2010 às 09:18Atualizado em 20/12/2022 às 07:52
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Moradores do Elza Amui 4 denunciam que muros caíram pela segunda vez em menos de 40 dias. As informações dão conta de que as fortes chuvas dos últimos dias contribuíram para que cedessem e acabassem no chão.   No total foram 18 casas atingidas e as residências localizadas na rua André Batista Martins foram as mais abaladas por estar totalmente muradas. O problema é ocasionado pela ausência do que os próprios moradores chamam de muro de arrimo. Segundo eles, ocorre que os terrenos não são nivelados, sendo necessária uma sustentação para suportar a pressão da água da chuva.   A bordadeira Silvana Maria Ranuzi ficou assustada ao saber do fato e disse ficar preocupada, pois a sua casa também corre o mesmo risco. Ela ainda lembrou que a camada de pavimentação que cobre o cascalho das ruas é superficial. “O serviço é mal feito, a massa de asfalto que foi jogada aqui é muito fina, acho que com mais quatro chuvas não vai sobrar nada”, ressalta. Para um dos vizinhos, que prefere não se identificar, “a sorte foi que não havia pessoas nos quintais na hora da ocorrência, pois poderia haver feridos”.   De acordo com o engenheiro técnico responsável pela construtora que realiza o serviço no bairro, Olegário Zandonaide Teodoro, a queda dos muros ocorreu por conta de a obra ainda estar em execução. “Qualquer edificação está sujeita aos riscos normais da influência da natureza, mesmo diante dos quais foi projetada para suportar”, explicou. Ele ressalta que nenhuma casa foi atingida e que a empresa imediatamente após o acontecido tomou todas as providências, orientando os moradores a criarem alternativas. O engenheiro garante que a construtora desempenha todo o trabalho necessário para que no futuro não haja nenhum tipo de problema.   O coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, afirmou que engenheiro da Prefeitura também esteve no local e constatou que os muros em todas as residências não foram produzidos com arrimo. Segundo ele, parecer oficial técnico ainda não foi emitido, mas já está confirmado que, caso os muros não sejam derrubados e reconstruídos, a Defesa Civil interditará todo o local. “A construção põe em risco a vida das duas famílias que moram lá”, concluiu.

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