Mais uma vez as denúncias apontam descaso com a saúde no município. Agora, a falta de medicamento controlado na rede causa problemas para pacientes que fazem uso constante
Mais uma vez as denúncias apontam o descaso com a saúde no município. Agora, a falta de medicamento controlado na rede causa problemas para pacientes que fazem o uso constante.
A dona-de-casa Ana Maria da Silva Souza sofre de epilepsia e para controlar os ataques precisa tomar seis comprimidos por dia de carbamazepina. Mas ela conta que há quatro meses não encontra o medicamento na rede de farmácias básicas do município. “Agora, além de gastar dinheiro para cuidar da minha mãe que também está doente e os medicamentos dela não são fornecidos, tenho que comprar uma cartela de 10 comprimidos por dia”, explica.
Segundo Ana, várias outras pessoas reclamam da falta de medicamentos. “Como sou uma espécie de representante das pessoas que moram próximas à minha residência no bairro Abadia, muita gente vem falar da falta de remédio. Na época de campanha, eles vinham trazer os remédios na porta da minha casa, agora não se encontra em lugar nenhum, só comprando”, pontua.
A Secretaria de Saúde foi procurada para responder sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição ainda não havia uma resposta de quando o produto chega às farmácias da rede.