MOROSIDADE

Família denuncia demora na transferência hospitalar de paciente de Conceição para Uberaba

A esposa do paciente revela que ele sofreu fraturas na região da cabeça e aguarda transferência para o HC-UFTM, em Uberaba, desde sábado

Dandara Aveiro
Publicado em 27/11/2025 às 16:52
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Familiares se preocupam com a demora na transferência hospitalar de um morador de Conceição das Alagoas para Uberaba. A esposa do paciente acionou a reportagem do Jornal da Manhã para relatar que o marido sofreu fraturas na região da cabeça e necessita de avaliação especializada, incluindo atendimento neurológico que não está disponível na UPA onde permanece internado. Ele aguarda por uma vaga no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) desde sábado (22). Ainda de acordo com a denunciante, o paciente continua sentido fortes dores, mesmo recebendo medicações e assistência no município de origem.  

Sem tomografia, neurocirurgião ou especialistas na unidade, a família diz estar angustiada com a demora na liberação da vaga. “Estamos desesperados porque são fraturas na cabeça, e nós só queremos um atendimento de um especialista para dizer se precisa ou não de cirurgia. Ele sente muita dor, está à base de medicações, e mesmo assim continua sentindo dores”, disse a esposa.

O Jornal da Manhã questionou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pela regulação de leitos em Uberaba. Em nota, a pasta informou que o caso “está sendo acompanhado diariamente pelo Complexo Regulador Municipal e pela Central de Regulação Estadual, para transferência assim que possível, de acordo com a disponibilidade de leito, para unidade hospitalar que atenda às suas necessidades clínicas”. 

A SMS acrescentou que o município mantém equipes especializadas de desospitalização, o programa Melhor em Casa e fiscais que atuam nas unidades para otimizar fluxos e agilizar disponibilização de leitos. 

A Secretaria de Saúde de Conceição das Alagoas também foi acionada pela reportagem para esclarecer se o quadro clínico do paciente condiz com a gravidade relatada pela família e informar qual atendimento vem sendo prestado enquanto a transferência não ocorre. Até o momento não houve resposta e o espaço segue aberto para manifestação.

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