CIDADE

Famílias removidas continuam em abrigos

Publicado em 12/02/2010 às 00:39Atualizado em 20/12/2022 às 08:09
Compartilhar

As cinco famílias removidas de áreas de risco localizadas no bairro Vila Esperança continuam abrigadas provisoriamente pela Prefeitura. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, das 24 pessoas que foram retiradas do local, 17 estão alojadas no Centro Municipal de Educação Avançada (Cemea) do bairro Beija-Flor, cinco na Escola Arthur de Mello Teixeira, no Uberaba I, e outras duas em casa de parentes no bairro Residencial 2000.   “De modo que contem com água encanada, energia elétrica e cozinha sem que atrapalhem o desenvolvimento das aulas e vice-versa”, descreve Campos, destacando que todas as pessoas receberam roupas, colchões e cobertores, a maioria encaminhada através de doações à Defesa Civil. De acordo com Cristina Paranhos, subsecretária de Desenvolvimento Social, as cinco famílias estão sendo assistidas pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e Banco de Alimentos do Município, que disponibiliza a alimentação na residência provisória. “Na verdade, o único compromisso da Prefeitura era garantir a vida e condições estruturais de moradia para essas pessoas, mas optamos por fornecer a alimentação já que a função do Banco de Alimentos é fornecer para quem tem carência alimentar e é o caso”, explica Cristina.   Questionada sobre a manutenção do auxílio, a subsecretária afirmou que inscreveu todas as famílias na lista de beneficiados do Cras. “É um trabalho que tem que continuar, mas todas as medidas emergenciais, até mesmo a legalização da situação dessas pessoas no Bolsa-Família, já foram tomadas. Em relação à transferência definitiva, o subchefe de gabinete da PMU, Carlos Bracarense afirmou que foi iniciado processo licitatório para a construção de 184 casas no bairro Gameleira 1, das quais dez em caráter emergencial. “Metade para abrigar as cinco famílias removidas e a outra metade para as outras cinco que precisam ser, segundo laudo técnico emitido pelo Corpo de Bombeiros e Secretaria de Infraestrutura”, explica.   De acordo com Bracarense, as dez casas têm, a partir de março, 60 dias para serem entregues. Enquanto a transferência definitiva não é realizada, a Cohagra disponibilizou por comodato três casas para que a PMU alocasse provisoriamente as pessoas do Cemea. “Uma família já mudou e a expectativa é a de que as outras duas façam o mesmo até a próxima semana”, finaliza.      

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM OnlineLogotipo JM Online

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por