Governador garante instalação do “Olho Vivo”

O governador Antonio Anastasia (PSDB) garantiu anteontem que o projeto Olho Vivo, em breve, vai sair do papel. O empreendimento já foi até licitado – a empresa Petcom, de São Paulo, venceu o pregão, com proposta orçamentária de R$5,9 milhões –, mas a assinatura para o início da instalação das câmeras de segurança ainda não aconteceu. A situação é motivo de apreensão para vários segmentos, que esperam uma redução nos índices de violência com este serviço. “Tenho certeza que teremos em breve o Olho Vivo aqui, porque todas as cidades grandes de Minas Gerais vão receber esse programa”, disse o governador.

Ele ainda assegurou que acompanha todos os índices de violência no Estado e, embora os maiores percentuais estejam na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não significa que não tenha que combater a criminalidade em Minas como um todo. “Temos hoje indicadores que são bem melhores do que alguns anos atrás, mas as cidades maiores merecem uma atenção, especialmente no combate às drogas, que acaba sendo sempre a origem principal dessas questões de violência”, disse. Anastasia, contudo, não respondeu se Uberaba terá um novo Batalhão de Polícia Militar.

O governador cumpriu agenda anteontem em Uberaba, ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), para a assinatura do protocolo de intenções visando à implantação do gasoduto ligando São Paulo a Uberaba – de responsabilidade do Estado – e da fábrica de amônia da Petrobras no município. Ele afirmou que o Estado está disponível para trabalhar junto com a União visando a melhorar a qualidade de vida da população. E ressaltou a importância da parceira entre o seu governo e o da petista para o desenvolvimento de Minas Gerais, o qual disse estar aberto, “como um verdadeiro laboratório”, para ações de políticas públicas que são de responsabilidade comum nas esferas federal e estadual.

Anastasia observou que o nível de maturidade política, hoje, no Brasil, garante as condições ideais para se faça o desenvolvimento e que “parcerias como essa serão inúmeras ao longo dos próximos anos”. “O importante é sabermos que o Brasil é uma Federação, cada qual com a sua autonomia, cada qual com a sua responsabilidade, mas todos, exatamente para conseguirmos trabalhar bem, precisamos ter um trabalho que seja integrado, em parceria, como está acontecimento”, afirmou.