O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (4), a nova edição do levantamento “Nomes no Brasil”, com dados atualizados pelo Censo Demográfico 2022. Em Uberaba, os mais comuns seguem um padrão percebido em diferentes regiões do país, incluindo Minas Gerais: Maria e José estão no topo da lista. Já entre os sobrenomes, Silva lidera com ampla vantagem, presente em mais de 60 mil registros na cidade.
De acordo com os dados do instituto, 18.385 uberabenses se chamam Maria, quase três vezes mais que o segundo nome feminino mais popular, Ana, com 8.068 registros. Na sequência aparecem Júlia (1.301), Fernanda (1.173), Adriana (1.147), Juliana (1.146), Patrícia (1.136), Gabriela (1.092), Mariana (1.065) e Luciana (1.020).
Já em relação aos homens, José mantém a liderança com 7.145 registros, número mais de 60% menor do que a quantidade do mais popular entre as mulheres. Em segundo lugar aparece João, com 6.252 registros. Carlos (3.065), Pedro (2.956) e Antônio (2.853) completam o top cinco. A lista segue com Paulo (2.578), Luís (2.541), Lucas (2.515), Gabriel (2.322) e Luiz (2.125).
Enquanto isso, entre os sobrenomes, os mais tradicionais também predominam. O levantamento aponta Silva (60.181) como o mais recorrente entre os uberabenses, seguido por Oliveira (26.186), Santos (25.371), Ferreira (13.766) e Alves (12.837). Completam o top 10: Souza (10.882), Rodrigues (10.239), Pereira (9.772), Sousa (8.846) e Costa (7.663).
Cenário nacional e estadual
O levantamento reflete uma tendência que se repete em todo o país. No ranking nacional, Maria é o nome mais popular do Brasil, com mais de 12 milhões de registros, seguida por José, que ultrapassa 5 milhões. Já o sobrenome Silva aparece em 16,7% da população brasileira, conforme o IBGE.
Em Minas Gerais, os dados também mostram predomínio dos mesmos nomes. O estado soma 1,29 milhão de mulheres chamadas Maria e 528 mil homens chamados José. Além disso, Minas se destaca por abrigar o maior percentual de pessoas chamadas Geraldo do país (0,49%), nome que, segundo o levantamento, perdeu força nas últimas décadas, dando lugar a Davi e Miguel, entre os mais jovens, assim como Terezinha deu espaço para Helena.
Os sobrenomes seguem a mesma tendência nacional: Silva é o mais comum, presente em 15,4% da população do estado, o que representa mais de 3,1 milhões de pessoas. Em seguida aparecem Santos (1,72 milhão) e Oliveira (1,43 milhão), compondo o trio que domina a maior parte dos registros mineiros.