Grávida de cinco meses que faz o pré-natal no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) procurou o Jornal da Manhã para reclamar do sistema de marcação eletrônica
Grávida de cinco meses que faz o pré-natal no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) procurou o Jornal da Manhã para reclamar do sistema de marcação eletrônica de consulta, que demora 45 dias e direciona as pacientes para outros médicos.
“O médico pediu para marcar o retorno trinta dias depois da consulta, mas com o sistema eletrônico, vai demorar 45 dias. É pré-natal, o bebê precisa de acompanhamento mensal, não tem como demorar mais que um mês”, desabafa a reclamante.
O agendamento eletrônico funciona desde maio no sistema municipal de saúde e permite a marcação de consultas sem precisar retornar várias vezes ao postinho. Idosos, gestantes, acamados e portadores de necessidades especiais têm prioridade na fila, desde que não interfira na classificação de risco.
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que o pré-natal não entra no sistema de agendamento eletrônico, e que o ocorrido no Caism se justifica pelo fato de a unidade ser voltada a atendimentos especializados. Embora reconheça o problema, a assessoria não soube informar uma alternativa para a situação.
Maria Cristina Strama, responsável pelo Departamento de Atenção Especializada, informou que vai analisar o caso e repassar o treinamento para os funcionários do Caism. “O sistema é claro, foram todos treinados. Como o Caism foi o último a adotar o agendamento, ainda pode ter dúvidas.”