DENÚNCIA

Infestação de baratas em sala de velório de cemitério de Uberaba preocupa frequentadores

Dandara Aveiro
Publicado em 29/04/2025 às 09:59Atualizado em 29/04/2025 às 10:21
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Imagens mostram uma quantidade considerável de baratas reunidas em uma das salas de velório (Foto/Reprodução)

Imagens mostram uma quantidade considerável de baratas reunidas em uma das salas de velório (Foto/Reprodução)

Frequentadores do Cemitério São João Batista, em Uberaba, relataram uma infestação de baratas na sala de velório ocorrida no último final de semana. Segundo a denúncia, o episódio causou desconforto e indagação a respeito dos cuidados com o local. Ao Jornal da Manhã, o Departamento de Cemitérios reforçou a realização de ações periódicas de controle de pragas no local.  

Vídeo enviado à reportagem mostra uma quantidade considerável de baratas reunidas em uma das salas de velório no Cemitério São João Batista, um dos mais frequentados de Uberaba. Mesmo sendo um local onde habitualmente aparecem insetos, a quantidade chama a atenção. 

O Jornal da Manhã entrou em contato com a Prefeitura de Uberaba, que, por meio do Departamento de Cemitérios, informou que realiza periodicamente ações para controle de insetos, com a aplicação de produtos inseticidas nas salas de velórios, copas e nas áreas administrativas.  

De acordo com nota oficial, a última dedetização geral foi feita no final de 2024, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No entanto, ressaltou que, após os velórios, é comum encontrar resíduos alimentares, copos descartáveis e outros tipos de sujeira deixados por usuários, favorecendo a presença de pragas. 

“É importante destacar que, devido à natureza do ambiente que envolve material em decomposição, a presença de baratas é um desafio constante. Por isso, é fundamental a colaboração das famílias e frequentadores para manter esses espaços em boas condições”, destacou o departamento. 

Outras reclamações 

Além da recente queixa sobre a infestação de baratas, o Cemitério São João Batista tem sido alvo de reclamações frequentes, o que levanta questões sobre a qualidade e regularidade dos serviços prestados no local. 

Um levantamento feito em janeiro deste ano apontou que 10% dos 22.634 túmulos apresentavam problemas de conservação, como sujeira e mato acumulado ao redor. Segundo o Departamento de Cemitérios, a responsabilidade pela manutenção das sepulturas é dos proprietários; porém, caso haja risco à segurança, intervenções emergenciais podem ser feitas pela Prefeitura, e os custos são cobrados dos responsáveis. 

Outra reclamação surgiu no início do mês de abril, sobre a limpeza do entorno do cemitério que, segundo moradores e lideranças religiosas, ocorre de forma insuficiente. A Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau), responsável pela manutenção externa, afirmou realizar varrição apenas uma vez por semana, o que tem causado desconforto devido ao acúmulo de oferendas religiosas e resíduos, como animais mortos, que ficam expostos por dias. Diante da situação, a Codau se comprometeu a revisar o contrato para aumentar a frequência da limpeza. 

Esses casos refletem uma situação precária do Cemitério São João Batista, em que a falta de atenção constante e a sobrecarga de serviços têm gerado incômodos tanto para os frequentadores quanto para a população vizinha.

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