Moradores questionam eficiência da limpeza urbana no Jardim América. Segundo a dona-de-casa Eugênia Alves da Costa Dias, a rua Miguel Veríssimo é uma das áreas mais esquecidas pelas equipes que atuam na manutenção pública. “Nós pagamos a taxa de limpeza pública e não está sendo bom. Eles passam por cima, de qualquer jeito. A sujeira entope os bueiros e vai se acumulando”, descreve.
De acordo com a reclamante, existe também uma preocupação com o meio ambiente e as consequências que o acúmulo de lixo pode trazer à comunidade. “Muita gente deixa e até joga lixo na porta, a gente espera que alguém acorde para isso”, protesta.
A moradora Suzana Medeiros conta que se incomoda com a situação do bairro e diz que por várias vezes sentiu vontade de tomar providências drásticas. “Você assiste às pessoas jogando lixo ou deixando de contribuir com a limpeza pública e acaba querendo agir para evitar isso”, concluiu.
O superintendente de serviços urbanos da Secretaria de Infraestrutura, João Ricardo Pessoa Vicente, informou que o sistema de varrição na cidade acontece em três etapas, diária, três vezes por semana e uma vez por semana.
Pessoa explica que onde o serviço é realizado apenas uma vez o índice de reclamação é maior. “O custo para varrição diária em toda a cidade iria gerar um alto custo e não temos condições, nem recursos para isso”, observou. Quanto à situação dos bueiros, o superintendente disse que o processo de limpeza é realizado em áreas centrais e nos bairros e que existe um cronograma semanal para execução do trabalho.