CIDADE

Jovens apreendidos por acusação de desacato

Publicado em 22/12/2009 às 22:03Atualizado em 20/12/2022 às 08:52
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Equipe do Jornal da Manhã recebeu denúncia de moradores do bairro Alfredo Freire contra policial militar que teria cometido arbitrariedades, ameaçando um grupo de crianças que gritavam na rua Carolina Pucci Molinar.

Segundo relatos dos próprios moradores, cerca de dez crianças brincavam no local e, por volta de 18h da tarde, um vizinho, que é sargento da PM, teria se irritado com o barulho dos menores que brincavam nas proximidades da casa. Por esse motivo, ameaçou as crianças utilizando uma arma de fogo e, em seguida, acionou uma viatura da PM.

De acordo com informações do estudante Jonathan Goulart, que presenciou o fato, os policiais abordaram as crianças, sendo dois de 14 anos, um de 13 e um de 15, e as colocaram contra a parede para o procedimento de busca. Não encontrando nada, um dos policiais desferiu um tapa no rosto do menor de 15 anos e em seguida levou todos à Delegacia Adjunta de Plantão, no Parque das Américas.

Transtornada, Lílian Cristina Ferreira Silva, mãe de uma das crianças, disse temer que o filho sofra perseguição ou retaliações. “As crianças estão de férias, ninguém é obrigada a ficar trancado dentro de casa, se elas não puderem brincar, o que mais pode acontecer?” – questionou.

O sargento Pedro Luiz Fausto desmentiu a versão dos moradores e ressaltou que não houve agressão. Ele admitiu ter chamado a PM, porque, segundo ele, os meninos estavam falando palavrões perto da sua filha de 12 anos. Ele contou que advertiu os garotos, que não se intimidaram e retrucaram a bronca. O militar concluiu dizendo que agiu dessa forma porque houve desacato e a polícia agiu dentro da normalidade na ocasião.

Procurado por nossa equipe, o capitão Augusto, responsável pelo 4º Batalhão, em substituição ao comandante Sidney Miguel Araújo, deu outra versão aos fatos e pontuou que, pelo apurado até então, a ocorrência não pode ser tratada como abuso de poder, pois as crianças estariam jogando pedras na casa do sargento, o que faz com que seja um procedimento de rotina acionar a polícia diante desse tipo de situação.

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