DO PAPEL À MEMÓRIA

Livro com 100 capas históricas do JM será lançado neste sábado em Uberaba

Obra reúne as 100 primeiras páginas mais emblemáticas dos 53 anos de história do Jornal da Manhã e integra o projeto cultural Iná Bittencourt, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

Joanna Prata
Publicado em 22/08/2025 às 18:39Atualizado em 22/08/2025 às 21:31
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Capa do livro que será lançado hoje, em evento marcado para as 10h, no Centro Cultural Cecília Palmério (Foto/Reprodução)

Neste sábado (23), Uberaba celebra um marco na história da imprensa local, com o lançamento do livro “Jornal da Manhã – Do papel à memória: 50 anos em manchete”. O evento será realizado das 10h às 12h, no Centro de Cultura Cecília Palmério, e contará com uma roda de prosa descontraída e nostálgica, com a presença de figuras históricas do jornalismo local. Estarão presentes, entre outros, a diretora-presidente do Grupo JM de Comunicação, Lídia Prata; o ex-deputado Narcio Rodrigues, além de Tharsis Bastos, Maurílio Moura Miranda, Márcio Gennari, Wellington Cardoso e Gislene Martins.

A obra reúne 100 capas emblemáticas do Jornal da Manhã ao longo de seus 53 anos de existência, retratando momentos históricos de Uberaba e do Brasil. A publicação foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado Aelton Freitas, dentro do Projeto Cultural Ani Bittencourt, idealizado por Narcio Rodrigues e coordenado por Iná Bittencourt, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. O projeto também permitiu a publicação de outros livros e oficinas culturais, ampliando o impacto da iniciativa.

Para Lídia Prata, o livro tem um valor afetivo profundo. Ela relembra sua infância passada entre as páginas e os bastidores do jornal fundado por seu pai, Edson Prata, e amigos, ainda quando a Redação ficava ao lado da Catedral. “Eu já ia de pijama, com as tarefas da escola, dormia num sofá preto na Redação”, conta, emocionada. Com nomes como Gilberto Rezende, Mário Salvador e Ricardo Aydar a ajudando nos deveres escolares, Lídia cresceu cercada por referências intelectuais que moldaram seu olhar jornalístico.

Ao deixar Belo Horizonte na sexta-feira (22) para neste sábado estar no evento de lançamento, o ex-deputado e jornalista Narcio Rodrigues se manifestou em suas redes sociais. O idealizador do projeto ressaltou que “53 anos são 20 mil dias de vida, vivida, convivida e publicada, 464 mil horas de história”, referindo-se ao Jornal da Manhã. Ele também lembrou que em “1979 eu estava na Redação e Lídia [Prata] era como eu, apenas um estudante de Jornalismo da antiga Fista. Hoje ela e Luiz Ciabotti fizeram do Jornal da Manhã uma potência de comunicação, uma trincheira para Uberaba e região, orgulho para todos nós que gostamos de jornalismo.

Entre as capas destacadas no livro estão marcos como a chegada do então governador Rondon Pacheco a Uberaba [a primeira capa do diário], a reinauguração do Cine Vera Cruz, a chancela da Unesco ao Geoparque Uberaba e a eleição de Dilma Rousseff como primeira mulher presidente do Brasil. Uma das capas mais emblemáticas e premiadas retrata o desastre ambiental de 2003, com o descarrilamento do trem da FCA, que contaminou o abastecimento de água – escolhida como a mais significativa do ano pela Associação Nacional de Jornais.

Mais que um registro gráfico, a obra é também uma homenagem aos profissionais que fizeram história no jornal e à própria cidade de Uberaba, que se vê refletida nas manchetes. “É um misto de emoção e gratidão”, afirma Lídia. “Participei de tudo isso ao vivo. Este livro é um tributo a todos que contribuíram para que o Jornal da Manhã fosse, e continue sendo, uma testemunha da história da nossa gente”.

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