O aposentado Lúcio Luís Duarte, conhecido como Julião, procurou a redação do Jornal da Manhã para reclamar sobre um problema que há 13 dias vem, literalmente, tirando seu sono.
Segundo ele, no último dia 2 comprou uma cama de casal em uma loja de móveis da cidade, mas, no primeiro dia de utilização, o produto quebrou. “E ficou assim alguns dias até que, de tanto eu ir à loja reclamar, eles vieram aqui e armaram uma gambiarra com pedaços de madeira. Um desrespeito, mas eu fiquei sem alternativa”, conta o aposentado. De acordo com Julião, o estabelecimento vem, desde então, postergando a troca do produto e recusando-se a devolver o dinheiro pago. “Fico com medo de cair até pegar no sono”, reclama.
Para se proteger na hora de realizar as compras para as festas de fim de ano, o coordenador do Procon, Sebastião Severino Rosa, alerta para as infrações desse tipo. “O primeiro passo é procurar a loja e pedir assistência técnica, mas é preciso que o estabelecimento resolva rápido, embora o Código de Proteção e Defesa do Consumidor estabeleça prazo de 30 dias para a substituição do produto ou dinheiro”, afirma.
Caso isso não ocorra, segundo Severino, o consumidor deve procurar o Procon e formalizar a reclamação. “É importante que isso ocorra, mesmo que seja uma declaração escrita de próprio punho. Com esse documento, mesmo antes de vencido o mês de prazo, podemos entrar em contato com o fornecedor e agilizar o processo na base da pressão”, finaliza.
A direção da loja, localizada no centro da cidade, não foi encontrada pela reportagem para falar sobre a reclamação do consumidor.