Consumidor insatisfeito reclama de telefone celular comprado há quatro meses que já apresentou defeito. Ainda na garantia, nem a loja nem o fabricante se disponibilizaram a resolver a situação, alegando mau uso do aparelho.
O autônomo Flávio Augusto Nascimento decidiu trocar seu aparelho celular, que, para ele, é ferramenta de trabalho, já que depende de ligação de clientes para exercer a atividade. A aquisição de novo telefone aconteceu no dia 25 de agosto. Mas, poucos dias depois, apresentou problemas na câmera fotográfica. Logo, foi até o estabelecimento comercial e falou sobre o defeito para o gerente, que, segundo Nascimento, fez alguns ajustes e afirmou estar resolvido o problema, já que era questão de configuração do aparelho.
Em novembro, o telefone piorou e chegava a ligar e desligar sozinho. Novamente o consumidor foi à loja, e o gerente encaminhou o aparelho junto com a nota fiscal para a assistência. Mas aí veio a decepçã o fabricante alegou que o aparelho estava com as peças internas oxidadas e, inclusive, enviou fotos como prova. Sendo assim, nada poderia ser feito, mesmo o aparelho estando ainda na garantia.
Revoltado com a situação, o autônomo afirma que não houve nada com o telefone que pudesse justificar essa oxidação. O mais próximo da água que o aparelho chegou foi ao andar de moto em dias de chuva, atender ligação e prender o telefone entre o capacete e a cabeça.
Nascimento já procurou o Procon e, segundo ele, foi orientado a procurar o Juizado de Pequenas Causas para resolver a situação. No entanto, o órgão estava de recesso, só retornando ontem. Ele aproveita para questionar quais são as leis nesse caso, pois, com o aparelho ainda na garantia, ninguém resolve nada e ele percebe que, mesmo com várias prestações a pagar, terá que adquirir um novo telefone para não perder ligações de trabalho.