Médicos residentes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) fizeram paralisação, ontem, como parte da Campanha Nacional de Valorização da Residência Médica.
Leandro Menezes Lopes, presidente da Associação dos Médicos Residentes de Uberaba (Ameru), diz que, mesmo com o apoio de quase 100% dos residentes, um acordo com o HC garantiu que pelo menos 30% deles trabalhassem. “Nós não queremos prejudicar os pacientes. As consultadas agendadas foram todas canceladas, mas mantemos um pessoal para casos de emergência”, enfatiza Leandro.
A campanha, que acontece nos dias 13, 14 e 15, pretende levar a Associação Nacional dos Médicos Residentes para o Congresso Nacional, a fim de discutirem as propostas.
Entre as reivindicações está reajuste imediato de 38,7% no valor da bolsa, pagamento do auxílio-moradia e auxílio-alimentação (conforme estabelece a Constituição Federal), adicional de insalubridade, instituição da 13ª Bolsa, fixação de data-base anual e licença-maternidade de seis meses.
E a Polícia Federal também fez paralisação ontem. De acordo com Alexandre Taveira, delegado sindical da PF Uberaba, a greve foi a forma de os servidores pressionarem o governo, que não quis ouvir as propostas da classe.
Os policiais querem reajuste salarial e melhores estruturas de trabalho, com o aumento do efetivo. Depois da paralisação, eles vão esperar o governo se manifestar e então realizar outra assembleia, para decidir novos rumos.