
De acordo com os relatos, o local teria sido invadido algumas vezes e segue sem qualquer intervenção do Município (Foto/Reprodução)
Moradores do São José procuraram o Jornal da Manhã para denunciar a situação de um terreno localizado na rua Nelson Ciabotti, ao lado do Ecoponto do bairro. Segundo eles, o espaço, que seria de propriedade do município, está abandonado e tomado por mato e entulho há pelo menos quatro anos, dificultando inclusive o trabalho de equipes de limpeza e provocando riscos à saúde pública. A Prefeitura de Uberaba negou falta de manutenção, afirmando que o terreno recebe vistorias frequentes e que o barracão existente já tem demolição programada.

Nas imagens enviadas à reportagem, é possível observar pneus expostos ao tempo e um barracão em aparente estado de abandono (Foto/Reprodução)
De acordo com os relatos, o local teria sido invadido algumas vezes e segue sem qualquer intervenção do Município. A população relata aumento de insetos e roedores, além de casos recentes de dengue na região. Nas imagens enviadas à reportagem, é possível observar pneus expostos ao tempo e um barracão em aparente estado de abandono, fatores que, segundo os moradores, contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti facilitam novas ocupações irregulares. Eles contam ainda que diversas solicitações foram feitas ao Executivo, mas sem retorno efetivo.
Contrariando parte das informações ressaltadas pelo denunciante, a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb) informou que o terreno é monitorado de forma contínua desde a implantação do Ecoponto, com vistorias frequentes e ações preventivas sempre que identificada movimentação irregular. Segundo a pasta, equipes estiveram no local recentemente e chegaram a notificar um possível invasor, antes que ele passasse a residir no espaço.
A Sesurb também afirmou que a última limpeza foi realizada no fim de junho de 2025, e que o terreno recebe manutenções rotineiras, como podas, capinas e limpeza complementar ao Ecoponto. Portanto, “não procede a informação de que o terreno estaria sem manutenção há quatro anos”, completou.
Sobre o barracão mostrado nas imagens, a Secretaria esclareceu que a estrutura não é recente e já fazia parte da área. “Inicialmente, a Sesurb defendeu a permanência da estrutura por entender que ela desempenhava funções de contenção, segurança e apoio à gestão do espaço, ajudando a coibir o descarte irregular de resíduos e garantindo maior controle do fluxo no local. No entanto, diante da recorrência de tentativas de invasão, a Secretaria informa que já havia programado a demolição da edificação, com o objetivo de promover maior segurança ao entorno”, esclareceu.