Hábito de arborizar espaços públicos, como praças e jardins, praticados por alguns uberabenses pode estar ameaçado pelos atos de vandalismo realizados por desconhecidos
Hábito de arborizar espaços públicos, como praças e jardins, praticados por alguns uberabenses pode estar ameaçado. Atos de vandalismo realizados por desconhecidos impedem o trabalho de plantio feito manualmente.
Desta vez a reclamação partiu dos moradores do Valim de Melo. Uma professora acostumada a plantar mudas em espaços do bairro fez duras críticas ao corte indiscriminado de árvores frutíferas em canteiros localizados a rua Valter Assis Valim. De acordo com a denúncia, 45 mudas foram arrancadas e a devastação teria sido cometida por funcionários da prefeitura. “Fiquei indignada quando vi que tinham arrancado todas as s árvores frutíferas. Onde não conseguiram arrancar as árvores, serraram com motosserra”, descreveu.
A moradora disse que entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio do número disponível Fala Cidadão. Sem respostas, ela garantiu apenas querer alertar as pessoas para que novas árvores não sejam destruídas.
Mas, se por um lado algumas pessoas questionam o estrago, por outro o diretor de Recursos Ambientais da Semat, José Sidney da Silva, explica que existem leis específicas no Código Ambiental do Município que determinam condições para o plantio em área pública.
De acordo com José Sidney, é preciso seguir recomendações técnicas para não correr o risco de plantar árvores grandes e depois ter de cortá-las. “Um plano de arborização disponível no site da prefeitura aponta o que e onde pode ser plantado, temos vários exemplos de mudas inadequadas em canteiros espalhados pela cidade”, observou, ponderando que quando as equipes de paisagismo se deparam com mudas de árvores de grande porte em locais que não as suportam, é realizado um trabalho de retirada e substituição.