CIDADE

Mortandade de peixes na região preocupa pescadores

Para a Polícia Ambiental, a quantidade de peixes encontrados mortos esta semana no rio Quebra Anzol não é preocupante

Hedi Lamar Marques/PMU
Publicado em 06/01/2011 às 00:36Atualizado em 17/12/2022 às 07:03
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Para a Polícia Ambiental, a quantidade de peixes encontrados mortos esta semana no rio Quebra Anzol não é preocupante. As mortes foram constatadas na região do município de Ibiá, que é abastecido pelas águas do rio.

Segundo o capitão Reginaldo, do Pelotão de Araxá, os primeiros peixes foram avistados por pescadores e moradores daquela região na noite de domingo, 2. No dia seguinte, os policiais constataram que realmente vários peixes estavam mortos, porém em uma quantidade não muito expressiva. Na terça-feira, novamente populares informaram que peixes maiores estavam sendo levados pela correnteza.

Os militares decidiram, então, percorrer de barco trecho de aproximadamente sete quilômetros, entre a ponte da BR-262 e o ponto de encontro com o rio São João. O que chamou a atenção desta vez não foi a quantidade (22 exemplares de variadas espécies), mas o tamanho de alguns peixes. Havia surubim com aproximadamente um metro, além de outras espécies, como mandi, piau, dourado e curimba.

O capitão explicou que, nos últimos cinco anos, não foi registrado fato semelhante naquela região. De acordo com ele, a causa das mortes ainda não foi identificada, porém uma das possibilidades é a grande quantidade de chuva que tem caído naquela região nos últimos dias. Como existem muitas lavouras ao longo do rio, alguma substância tóxica pode ter sido levada para dentro d’água. Mesmo assim, avalia o policial, a concentração não foi muito grande, caso contrário a mortandade seria ainda maior.

Outro bom indício apontado pelo capitão é o fato de que não foram encontrados peixes com dificuldades para respirar, apenas já em estado de putrefação.

O capitão Reginaldo explicou que os responsáveis pelo tratamento e fornecimento da água para a população de Ibiá foram comunicados, para que analisem a água, assim como o Instituto Estadual de Florestas e o Ministério Público Estadual. “Nós também vamos continuar fazendo o monitoramento do rio, inclusive acima e abaixo dos pontos onde os peixes mortos foram encontrados”, finalizou o oficial.

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