(Foto/Divulgação)
Uma mulher de 42 anos, que teve os dedos de um pé e de uma mão amputados, alega ter sido vítima de erro médico na UPA do Mirante e está movendo processo judicial. O caso teve início no dia 30 de janeiro, quando a paciente foi intubada com baixa saturação em um quadro de pneumonia. A paciente ainda luta contra infecção nos ossos, e os relatos foram enviados ao JM por meio do WhatsApp, no número 9 9777-7900.
Conforme os relatos da vítima, quando foi intubada recebeu o medicamento noradrenalina, aplicado na veia da mão, que posteriormente vazou para o tecido subcutâneo. Ela afirma que esse medicamento só poderia ser ministrado por meio de acesso central, que é na veia do pescoço ou no peito, próxima ao ombro, por ser uma veia mais forte.
Após certo tempo, a paciente foi transferida para o Hospital Regional, onde acordou e já apresentava início de necrose na mão e na ponta dos dedos do pé direito. Nesse período, de acordo com ela, a mãe a acompanhava e solicitava que fosse dada maior atenção ao caso, o que teria sido negligenciado pelos médicos. Quando foram intensificados os cuidados, a necrose já estava avançada e não houve tempo hábil para recuperar as regiões afetadas.
Após as amputações, houve novos problemas, com a paciente apresentando quadro infeccioso nos ossos. De acordo com ela, ainda está em tratamento contra o quadro de infecções. Ela alega falta de cuidados devidos, erro médico e contratou advogado para um processo judicial.
Sociedade Educacional Uberabense afirma prioridade à vida
Em relação ao caso mencionado, desde o atendimento inicial na UPA Mirante até a internação no Hospital Regional, a equipe assistencial realizou todas as intervenções necessárias e adequadas diante do quadro clínico da paciente, que apresentava risco iminente de morte.
Graças à atuação dos profissionais envolvidos, a vida da paciente foi preservada.
A Sociedade Educacional Uberabense informa que toda a assistência e o acompanhamento necessários foram devidamente prestados. Além disso, a instituição manteve diálogo constante com os familiares, promovendo diversos encontros para esclarecimentos e informações sobre a evolução do caso, bem como realizou todos os encaminhamentos necessários para a conduta e continuidade do tratamento.
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