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Petrobras desmente definição de local para instalação de indústria

Enquanto publicação polemiza sobre a escolha do Espírito Santo e Mato Grosso para sediar a planta de amônia e ureia da Petrobras, a estatal manifesta ainda não haver decisão

Gisele Barcelos
Publicado em 02/12/2009 às 00:01Atualizado em 20/12/2022 às 09:16
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Enquanto publicação polemiza sobre a escolha do Espírito Santo e Mato Grosso para sediar a planta de amônia e ureia da Petrobras, a estatal manifesta ainda não haver decisão sobre o local para instalação da nova fábrica. Em nota à imprensa, o governo de Minas também reafirma o empenho para trazer o empreendimento para o Triângulo e descarta especulações quanto à perda da unidade.

Por meio da assessoria de imprensa, o setor de Planejamento Estratégico da Petrobras informou que a estatal vai construir uma planta de fertilizantes nitrogenados, mas o projeto ainda está na fase inicial de estudo conceitual e o local de instalação ainda não foi definido.

Entretanto, informação repassada à assessoria mostra certa vantagem de outros Estados na disputa. Conforme o departamento, já existe um protocolo de intenções assinado em 2007 entre a Petrobras e o governo do Espírito Santo. Além disso, há o interesse da região Centro-Oeste, como é o caso do Mato Grosso do Sul, em receber a unidade. Já no caso de Minas Gerais, até o momento não há sequer previsão de instalação da planta no Estado.

Independente das especulações, o governo de Minas continua firme nas negociações em torno do projeto. Através da assessoria de imprensa, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, declara que permanece empenhado para atrair o investimento da Petrobras para o Triângulo, inclusive mantendo conversas junto ao alto escalão do governo federal.

O secretário também reforça a disposição do Estado em liderar um consórcio para construir ramal do gasoduto de São Carlos até Uberaba, pré-requisito para viabilizar a fábrica de amônia e ureia. “Se for adotado o critério técnico por parte da Petrobras para a instalação da unidade fabricante de amônia, a escolha recairá sobre Uberaba. E o Estado, então, viabilizará, de imediato, a ampliação da oferta de gás mediante a implantação do ramal”, conclui em nota.

Conforme a assessoria, o secretário tomou conhecimento através da mídia sobre as afirmações publicadas no jornal “Brasil Econômico” e nenhum comunicado oficial chegou ao Estado sobre decisão da Petrobras.

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