Moradores e comerciantes da região onde fica o cruzamento da rua Afrânio de Azevedo com a avenida Dona Maria Santana Borges, local onde acontecem de dois
Moradores e comerciantes da região onde fica o cruzamento da rua Afrânio de Azevedo com a avenida Dona Maria Santana Borges, local onde acontecem de dois a três acidentes por semana, mostram-se indignados com a falta de atitude do poder público em resolver o problema.
Esta semana, quatro pessoas ficaram feridas após um carro avançar no cruzamento e atingir três motocicletas, uma delas ocupada por duas pessoas.
Segundo a diretora de uma escola que fica em frente ao cruzamento, Mariza Borges Brito, o problema já dura mais de seis anos e nenhuma atitude é tomada por parte dos órgãos públicos. “Já até propomos doar o material e a Prefeitura entrar com a mão-de-obra, mas eles nada fizeram”, afirma.
No local, conforme averiguou a reportagem, não existe nenhuma placa de sinalização que obrigue os motoristas a pararem, antes de entrar na avenida. Além disso, nossa equipe constatou que muitos veículos transitam em alta velocidade, tanto na avenida, quanto na Afrânio Azevedo.
Projeto. No último dia 4 de setembro, foi realizada reunião entre representantes da Secretaria de Trânsito e Planejamento e líderes da comunidade. Ficou definido que no fim do mês serão apresentados os projetos de melhoria para o local, inclusive com a instalação de um quebra-molas na Afrânio Azevedo e uma rotatória na avenida, a alguns metros de onde geralmente acontecem os acidentes.
Benito Ricardo, 53 anos, comerciante da região, entende que a rotatória deveria ser instalada no próprio cruzamento, substituindo-o. Para ele, o local sugerido pela PMU, em frente ao restaurante Porteira, nunca apresentou riscos que justifiquem a ação. “Além disso, as pessoas precisam tomar consciência e respeitar as leis”, encerra.