Reportagem foi às ruas ouvir o protesto da população. Pós-feriado, muitos uberabenses foram pegos de surpresa, já que repartições públicas municipais e estaduais não tiveram expediente normal. Apenas as federais funcionaram normalmente.
A dona-de-casa Maria Vitória deu de cara com os portões fechados na Prefeitura. Ela questionou a emenda feita pela PMU, que não trabalhou durante o dia de ontem. “No total são quatro dias de folga e quem acaba pagando somos nós. Eu iria realizar um pagamento, mas não posso porque está tudo fechado”, reclamou.
O relojoeiro Jerônimo Lourenço questionou o atendimento público direcionado à área de saúde. De acordo com ele, no feriado o serviço fica ainda mais precário e o número de médicos à noite não é suficiente. “A gente precisa de mais profissionais, eu precisei ser atendido e, além da falta de paciência dos funcionários, a demora também prejudica o paciente”, ressaltou.
A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que todos os serviços necessários funcionaram plenamente, como atendimentos na área de saúde voltados a urgência e emergência, cemitérios e fornecimento de água. Apenas atendimentos ambulatoriais feitos de forma programada e atendimentos burocráticos ficaram paralisados.
Outra informação da assessoria ressalta que, considerando as experiências anteriores, o funcionamento dos órgãos em um dia em que a movimentação seria muito pequena não apresentaria custo-benefício favorável, pois todos os governos param. O procedimento é feito com base em análise de gestão, o que garante gasto de menos recursos.